
o sol teima em não querer aparecer. o cinzento parece que chega tomando conta do pedaço. assim como os meus medos, as minhas fragilidades de súbito atacam-me.. parece que me aprisionam, parece que de repente perco as forças, parece que todo o trabalho empreendido até ao momento cai por terra... e é aí que no meio da minha fragilidade, recupero novamente e avanço com passos certos e pequenos. e dou-me conta que não passam de pequenos monstros que tenho que continuar a vencer. às vezes, é preciso ouvir: força avança... às vezes, parece que ouço uma voz baixinho que me diz isso mesmo. às vezes teimo em não querer ouvir a voz e permanecer presa aos medos. e depois como o dia vence a noite, assim parece que emerge em mim a vontade de não baixar os braços. é só acertar o meu passo ao Teu e tudo é tão mais fácil, mais forte, mais certo e mais seguro.
"Não permitirá que resvale o meu pé..."
tenho saudades de ouvir e cantar a plenos pulmões...
é isso mesmo "Não permitirá..." *
Sem comentários:
Enviar um comentário