quinta-feira, 23 de agosto de 2018

ainda não parei, para me dar conta que partiste.

no dia que foste para o hospital, senti uma necessidade de remexer na gaveta e tocar na cruz que me havias dado faz tempo. olhei e sorri. para sempre me lembrarei de ti, dos teus lenços de seda, do teu perfume, do teu cabelo sempre arranjado.

alegrava-me sempre que vinhas a nossa casa. os teus beijinhos repenicados.

da ultima vez que te vi, dei-te o almoço como tu fazias à tua menina.

querida prima guarda-me daí ternamente. dá um beijo por mim à minha avó C. e à tia R.