quinta-feira, 12 de julho de 2012


a vida tem a cor com que a quisermos pintar.
sou demasiado escura.. apesar de nome ser clara.. tiro as cores, a graça e de forma só conheço o redondo ou o quadrado.
fecho-me em vez de ir ao encontro, guardo-me em vez de procurar.
esqueço-me da palavra amiga e do gesto sentido...
tenho andando quieta nos sítios que frequento e inquieta demais por dentro, esquecendo que Deus me toca, pelo gesto terno da E., pla presença amiga da C., da dureza do B. que reclama a minha presença constante na sua vida, pela mãe e pelo pai, pela alegria da minha sobrinha que me inunda e me convida a ser novamente criança, mas desta vez resolvida... e por tantos outros e outras.
percebi quando cheguei bem ao fundo de mim, que tenho um limite.. só consigo aguentar até ali.. e com a ânsia de dar, esqueci-me de me dar a mim mesma. cobrando mundos e fundos a mim, descuidei-me. esqueci-me que sou a tal fénix renascida... e o que está morto, morreu..

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